Piovani e Scooby: é possível se dar bem com o ex como eles dizem?
Não é a primeira vez que Luana Piovani e Pedro Scooby se separam. A gente sabe que relacionamentos que vão e vem existem (alô, Neymar e Bruna Marquezine). E geralmente elas acabam terminando de vez pouco tempo depois.
Agora, os dois declararam nova separação e Luana fez um post para que os jornalistas "parem de enlouquecer seus amigos". No texto, ela diz, entre outras coisas que parecem bem coerentes, que a vitória dele será sempre sua vitória. "Quero vê-lo brilhar crescer e dividir comigo a dificil e magica missao de educar nossos pintinhos."
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No dia seguinte, já tinha foto de todos juntos no Instagram fazendo aquilo que se espera dos pais: passando o domingo com os filhos.
Acho isso tão bonito. Você foi casada com o cara. Dividiram essa magia (e porrada) que é ter filhos e estão no meio da educação dos menores. Por que é que deve odiar o ex só porque ele não é mais seu marido?
Xuxa e Sheila Melo já deram uma aula dessa na ocasião da separação.
Eu sei que há casos e casos. Não é muito fácil tratar bem quem acabou de te trair. É complicado mesmo relevar o turbilhão de sentimentos de ter sido enganada.
Outra treta é se dar conta de que você casou com uma pessoa idiota. Acontece também, mesmo que não envolva traição. Alguém que castre, que anule o outro… é difícil respeitar quando tudo termina.
Mas quando você tem um filho com alguém, pode casar mais mil vezes e viver todos os amores que couberem: você nunca vai deixar de ter um filho com aquela pessoa.
Não tem como deletar das redes, não tem como deletar da vida — por mais que essa hipótese pareça sedutora.
"Pedro e eu estamos em sintonias distintas e para mantermos a harmonia que sempre tivemos em casa, resolvemos separar as vontades", ela diz no post. Uma colega disse que isso só vai durar até o primeiro aparecer com outra. E aí a "harmonia" vira ódio de vez. Taí, a Bruna Marquezine para comprovar.
Pode ser? Pode. Tomara que não. Entender que o fim é o fim e seguir faz bem para todo mundo. E eu sou daquele clube que acha que o ódio volta para nós mesmos. Resultado final: não vale a pena.
E lógico que essa máxima não vale para ex viciados, violentos e perigosos. Essas pessoas precisam ser afastadas de maneira legal, ou tratadas por médicos. Estou falando de situações sem sobressaltos. Divórcios de pessoas que não são criminosas.
Mas de tudo que Luana disse, o que mais pega para mim é essa parte aqui: "Triste é ter as memórias que tenho da separação dos meus pais. Jamais! Somos amigos, parceiros e sempre estaremos juntos seja em Portugal, na Califa ou no Brasil."
Acho que quando, e se, bater forte a raiva, o arrependimento, o nojinho do ex… a gente tem que lembrar de Luana, uma mulher resolvida aos 40 e poucos anos de idade, que ainda pensa com tristeza na separação dos próprios pais, que aconteceu quando era jovem.
E pensar que não é isso que queremos passar para os filhos que não têm culpa de nada e amam os dois, né? É, sim.
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